sábado, 19 de janeiro de 2019

Homilia do Pe. Fantico Borges, CM – II Domingo do Tempo Comum – Ano C


Homilia do Pe. Fantico Borges, CM – II Domingo do Tempo Comum – Ano C

O tempo da Alegria chegou: Jesus esta no meio de nós!

No tempo comum, que sucede as festas natalinas, revivemos os principais Mistérios da Salvação. Conhecemos a vida pública de Jesus suas ações ao longo de sua catequese ao Reino do Pai. O centro da liturgia desse domingo é o mistério nupcial de Deus com a humanidade. Esse mistério é apresentado numa boda de casamento. Lá Jesus manifestará seu poder de trazer a alegria perdida pelo pecado ao coração da humanidade. O vinho novo é essa alegria e essa alegria é Jesus Cristo, o verdadeiro noivo da humanidade.
O Evangelho (Jo 2, 1-11) fala das Bodas de Caná. O motivo da escolha deste texto, para este domingo – o segundo depois da Epifania – é explicado na frase conclusiva: Jesus, em Caná da Galiléia, deu inicio aos sinais e manifestou sua glória e seus discípulos creram nele (Cf. Jo 2, 11). A realidade manifestada por Jesus hoje é aquela dos designíos de Deus ao criar o homem e a mulher, ou seja, fazê-los para serem felizes. A felicidade ou a visão beatífica cujos santos são testemunhas reais é o caminho da realização humana e porta do céu. Por isso, uma pessoa de fé em Deus nunca deve cantar: felicidade foi embora... Nossa felicidade chegou exatamente com Jesus. Ele é a nossa felicidade. O cristão deve cantar assim: Cristo é a felicidade, sem ter Jesus nesta vida não há quem seja feliz de verdade!
Em Caná aconteceu uma nova epifania de Jesus: ele se manifestou como havia se manifestado no início aos magos e a João Batista no Batismo do Jordão. Segundo o costume da época a festa, o banquete, durava oito dias. Depois de alguns dias começou a faltar o vinho; a alegria daqueles esposos e de sua família estava ameaçada… Assim como muitas pessoas que vivem hoje sem esperança, não encontrando sentido para viver, sem motivação para sonhar. Deus sabe que a humanidade não consegue viver feliz sem encontrar o sentido da vida, e como o sentido nunca está em si mesmo, o homem necessita buscá-lo fora de si.
Todavia, como dizia São Agostinho: aquele que nos criou sem nós não quer nos salvar sozinho. Deus busca fazer o ser humano cooperar com a economia da Salvação. Assim Deus servirá da Virgem Santa Maria para manifestar seu amado Filho ao mundo triste e desiludido. Maria percebe a situação, e diz a Jesus, em tom aflito: “Eles não têm mais vinho”. Jesus pôs um pouco de resistência, mas depois fez o milagre: Da água soube tirar um novo vinho para continuar a festa. A presença de Jesus salvou a alegria dos esposos e permitiu que a festa continuasse.
Acontece em todo casamento aquilo que aconteceu nas Bodas de Caná; começa no entusiasmo e na alegria; o vinho é o símbolo, precisamente, desta alegria e do amor recíproco que lhe é a causa. Mas este amor e esta alegria – como o vinho de Caná – com o passar dos dias e dos anos, consome-se e começa a faltar; todo sentimento humano, exatamente porque humano, é recessivo, tende a consumir-se e a se exaurir; então desaba sobre a família uma nuvem de tristeza e desgosto; aos convidados para as bodas que são os filhos, não se tem mais nada a oferecer, a não ser o próprio cansaço, a própria frieza recíproca e muitas vezes a própria amarga desilusão. O fogo para o qual tinham vindo para se aquecer vai se apagando e todos procuram outros fogos fora dos muros da casa para aquecer o coração com um pouco de afeto.
Quantos casamentos vivendo, ou melhor, sobrevivendo por puro esteticismo sem fogo nenhum, sem alegria e repleto de ressentimentos e situações mal resolvidas. Em muitas situações hoje como faz falta ter uma Maria na vida da gente que sente e percebe a dor que estamos atravessando! Como faz falta aquele convidado ilustre que pode trazer a alegria novamente ao nosso coração! Há remédio para esta triste perspectiva ? Sim, o mesmo remédio que houve em Caná da Galiléia: Convidar Jesus para as bodas! Se ele for de casa, a ele se poderá recorrer quando enfraquecerem o entusiasmo, a atração física, a novidade, enfim, o amor com que se tinha começado como namorados, porque da água da “rotina”, ele saberá fazer brotar, pouco a pouco, um novo vinho melhor do que o primeiro, isto é, um novo tipo de amor conjugal, menos efervescente do que o da juventude, mas mais profundo, mais duradouro, feito de compreensão, de conhecimento mútuo, de solidariedade, feito também de muita capacidade de se perdoar.
Convidar Jesus para o próprio matrimônio! Sim, isto significa reconhecer desde o tempo de namoro que o matrimônio não é uma questão privada entre um homem e uma mulher, em que a religião e o padre devem entrar somente para pingar sobre nós um pouco de agra benta ou para lhe dar um pouco de prestígio exterior com órgão, flores e tapete, mas é uma vocação, um chamado para realizar, de certa forma, a própria vida e o próprio destino; vocação que vem de Deus cuja norma e cuja força devem orientar a vida do casal.
Merecem ser destacadas as palavras de Maria: “Eles não tem mais vinho”; “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2, 3.5). “Em Caná, ninguém pede à Santíssima Virgem que interceda junto de seu Filho pelos consternados esposos. Mas o coração de Maria, que não pode deixar de ser compadecer dos infelizes, impele-a a assumir, por iniciativa própria, o ofício de intercessora e a pedir ao Filho o milagre. Se a Senhora procedeu assim sem que lhe tivessem dito nada, que Teria feito se lhe tivessem pedido que interviesse?” (Sto. Afonso Maria de Ligório). Que não fará quando – tantas vezes ao longo do dia! – lhe dizem “rogai por nós”? Que não iremos conseguir se recorremos a Ela? O que Nossa Senhora não fará pela família que reza em sua intercessão? O que a Virgem não pedirá a Deus pelas mães que rezam pelos seus filhos, pelos homens que do terço que imploram a intercessão da Mãe de Deus? Digo-lhes: ela fará todo o impossível para ajudar.
“Maria põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas infigências e dos seus sofrimentos. Maria faz-se de Medianeira, não como uma estranha, mas na posição de Mãe, consciente de que como tal pode – ou antes, tem o direito de – tornar presentes ao Filho as necessidades dos homens” (Beato João Paulo II).
Neste domingo o recado é nunca esquecer que se não cuidarmos o vinho pode faltar, mas se faltar é só pedir a Maria que fale com seu filho Jesus para trazer de volta a o vinho da alegria que está em seu Sagrado Coração.

Pe. Fantico Borges, CM


sábado, 12 de janeiro de 2019


Homilia do Pe. Fantico, CM – Solenidade do Batismo do Senhor.
Este é meu Filho amado!
Na liturgia deste domingo celebramos  o Batismo do Senhor onde somos chamados a meditar sobre nosso próprio batismo. Mergulhar na pia bastimal e redescobrir a chama acessa pela graça do novo nascimento espiritual. Essa Festa do Batismo do Senhor, celebrada no Domingo depois da Epifania encerra o ciclo das Festas da Manifestação do Senhor, o ciclo de Natal. Comemoramos o Batismo de Jesus por São João Batista nas águas do rio Jordão. Sem ter mancha alguma que purificar, Jesus quis submeter-se a esse rito tal como se submetera às demais observâncias legais que também não o obrigavam. Jesus deixou seu exemplo como prova de sua vontade.
O Senhor desejou ser batizado, diz Santo Agostinho, “para proclamar com a sua humildade o que para nós era uma necessidade”. Com o batismo de Jesus, ficou preparado o Batismo cristão, diretamente instituído por Jesus Cristo e imposto por Ele como lei universal no dia da sua Ascensão: Todo poder me foi dado no céu e na terra, dirá o Senhor; ide, pois, ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 18-19).
O dia em que fomos batizados foi o mais importante da nossa vida, pois nele recebemos a fé e a graça. Antes de recebermos o batismo, todos nós nos encontrávamos com a porta do Céu fechada e sem nenhuma possibilidade de dar o menor fruto sobrenatural. É no batismo que o Céu se abre para cada um de nós e entramos em posse, novamente, da vida em Deus.
Para a tradição da Igreja o batismo de Jesus é a efusão do Espírito Santo sobre toda carne humana. Quando o Criador decidiu restaurar todas as coisas em Cristo e devolver à criação seu estado original, como também promover um tempo de graça e paz, escolheu também infundir nesta criação seu Espírito de Amor. Para São Cirilo de Alixandria “o tempo em que o Espírito Santo haveria de descer até nós, a saber, o tempo do advento de Cristo, e o prometeu dizendo: Naqueles dias – se refere aos dias do Salvador – derramarei meu Espírito sobre toda carne.” Este tempo manifestou-se no Batismo de Jesus, pois é através do Espírito derramado na carne de Cristo que nós podemos recebê-lo. Assim o Batismo do Senhor serve mais para nós do que para ele. Foi por nossa causa que ele foi batizado.
Dizer que Cristo recebeu o Espírito enquanto se fizera homem não se deseja diminuir o poder de Jesus nem fazê-lo uma criatura melhor. Ele é Filho de Deus Pai, gerado de sua substância, Deus de Deus, luz da luz. Cristo não se sente ofendido em escutar a voz que vem do céu e diz: esse é meu Filho amado... Nesta voz está um testemunho para todos, o de João. Ele sabe que aquele é o Enviado. Sabe porque é o Espírito de Deus quem autoriza a missão.
Ser batizado é ser um enviado pelo Espírito de Cristo para ir e dar frutos. Somente somos enviados à pela força do Espírito Santo. Cada batizado é um missionário de Cristo no Espírito. Todavia, essa missão não é simples e necessita de muita dedicação e tempo de preparação. Não basta dizer que é missionário precisa-se viver como missionário de Cristo. Ser um batizado em Cristo é ser um discípulo dele e agir como ele.
Essa missão é dada ao Filho de Deus chamado a ser servo sofredor. Jesus que é o Filho e será também o Servo sofredor, anunciado por Isaías. Hoje, o Pai revela a Jesus qual o modo, qual o caminho que ele deve seguir para ser o Messias como Deus quer: na pobreza, na humildade, no despojamento, no serviço! É assim que o Reino de Deus será anunciado no mundo.  Jesus deverá ser manso: “Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas”. Deve ser cheio de misericórdia para com os pecadores, os fracos, os pobres, os sem esperança: “Não quebra a cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega”. Ele irá sofrer, ser tentado ao desânimo, mas colocará no seu Deus e Pai toda a sua esperança, toda a sua confiança: “Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra”.  O Senhor Deus estará sempre com ele e ele veio não somente para Israel, mas para todas as nações da terra: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.
Jesus já começa cumprindo sua missão na humildade: ele entra na fila dos pecadores, para ser batizado por João. Ele, que não tinha pecado, assume os nossos pecados, faz-se solidário conosco; ele, o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! “João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’ Jesus, porém, respondeu-lhe: ‘Deixa estar, pois assim nos convém cumprir toda a justiça’” (Mt 3,14s). Assim convinha, no plano do Pai, que Jesus se humilhasse, se fizesse Servo e assumisse os nossos pecados! Ele veio não na glória, mas na humildade, não na força, mas na fraqueza, não para impor, mas para propor, não para ser servido, mas para servir. Eis o caminho que o Pai indica a Jesus, eis o caminho que Jesus escolhe livremente em obediência ao Pai, eis o caminho dos cristãos, e não há outro! Não podemos ser verdadeiramente cristãos sem assumir essa missão do servo de Deus.
Ser um cristão não é seguir uma ideologia, um movimento solidário, um partido. Ser cristão é seguir uma pessoa que fez uma opção radical por amor a Deus. Quem deseja ser cristão pensando em holofotes trabalha em vão, nada alcançará porque esse não é o caminho de Jesus. Quem não se humilha para seguir o exemplo do Mestre faz o caminho inverso. A simplicidade de Jesus, sua humildade e sua obediência são caminhos seguros de salvação.  
Hoje é um dia para agradecer a Deus a Graça do Batismo. Agradecer que nos tenha purificado a alma da mancha do pecado original, bem como de qualquer outro pecado que tivéssemos naquele momento. Essa graça sacramental nos convida a conversão e a mudança de vida. diz São Leãao Magno que por essa graça Deus afugenta os maus hóspedes que deseja instalar-se em nossos corações.   Hoje a liturgia faz um convide a retornar a pia batismal para verificar quem você matou e lá deixou para nunca mais voltar. Lá na pia batismal ficou o ser mundano, pervertido, viciado, injusto, mentiroso, orgulhoso e desobediente não deixei que ele torne a viver por seus maus atos. O convide, por fim, é para serdes santos e irrepreensíveis no amor.

Pe. Fantico Borges, CM


  

sábado, 5 de janeiro de 2019

Homilia da Solenidade da Epifania do Senhor – 2019


Homilia da Solenidade da Epifania do Senhor – 2019

Adoraremos o menino-Deus deitado no feno!

Hoje se celebra a epifania do Senhor. O termo grego tem o significado de auto-comunicação, entrada poderosa no campo da notoriedade e referencia-se à chegada de um rei. Também o termo servia para manifestação de uma divindade ou de alguma intervenção prodigiosa divina. Já no campo da fé a epifania entra desde II século com o qual se comemorava a celebração da vinda do Senhor.
A epifania marca a fase final do ciclo natalino. Celebra a manifestação de Deus ao mundo, na figura dos reis magos que, representando o mundo inteiro, vão adorar o menino Jesus em Belém. A liturgia, neste sentido, retorna o tema da luz – luz que brilha não só para o povo oprimido de Israel – como manifesta a leitura de Isaias –, mas para todos os povos, segundo a visão do profetismo universalista que escreveu o final de Isaias. Jerusalém, restaurada depois do exilio da Babilônia, é vista como centro para o qual convergem as caravanas do mundo inteiro. Essa visão recebe um sentido pleno quando os magos vindos do oriente procuram o messias nascido de Davi – nos arredores de Jerusalém, em Belém, cidade de Davi. E nesta visão São Paulo complementa que a vinda de Jesus não é benção apenas para Israel, mas também para todos, para os pagãos, os povos distantes.
Belém representa a comunidade-testemunho, não apenas o lugar oficial de Davi, lugar do império de Herodes. Ela é centro do mundo, não para si mesma, mas para quem  procura o agir de Deus. Não em Roma, nem em Jerusalém de Herodes, mas em Belém do presépio é que a estrela parou. Com isso Deus quer mostrar que a manifestação do reino não depende do poder humano, mas da força da graça de Deus. Diz São Leão Magno que quando os reis magos vieram adorar a Jesus, “eles não o viram expulsando a demônios, ressuscitando aos mortos, dando visão aos cegos, curando os aleijados, dando a faculdade de falar aos mudos, ou qualquer outro ato que revelava seu poder divino; mas viram a um menino que guardava silêncio, tranquilo, confiado aos cuidados de sua mãe” (São Leão Magno, Sermão sobre a Epifania).  
Ao significado dos três presentes que os reis levaram ao Menino Jesus: ouro, incenso e mirra, estão ali representados o significado da vida de Jesus no mundo.  Ao rei, o ouro; incenso a Deus deitado no presépio, mirra ao homem que morreria por nós.  Jesus é Deus, Homem e Rei. E, nessa sociedade que, entre outras coisas, coloca Deus em plano inferior Jesus quer reinar, deseja a adoração das suas criaturas, quer que os homens e as mulheres valorizem mais o ser humano como tal, que a pessoa humana não pise a própria dignidade. Por isso, quando vemos que homens envaidecidos pela sabedoria mundana, e apartados da fé de Jesus Cristo, são arrancados pelos pecados, da presença graça de Deus, e, por isso tratam mal seus semelhantes, só temos que pensar na necessidade de olhar para a estrela que guiou os magos e seguirmos o caminho do presépio, que nos levará à humilde cena do menino deitado no feno.  
Como os reis magos, tampouco nós iremos de mãos vazias ao encontro do Senhor; ao contrário, levaremos presentes ao Menino Jesus: a nossa adoração já que ele é Deus; as nossas reparações, que desejamos que estejam simbolizadas na mirra, àquele que morrerá pelos nossos pecados; levaremos ainda os propósitos de viver melhor como homens e como mulheres, como filhos e filhas de Deus, reconhecendo a alta dignidade que recebemos e à qual somos chamados. Alegramo-nos com “profunda alegria” (Mt 2,10) ao ver a estrela de Belém, isto é, ao ver esse Menino que iluminou a nossa vida e nos deu a missão de iluminar a dos outros, não com outra luz, mas com a sua. Efetivamente, com a vinda do Filho de Deus, todos, sem distinção, podem caminhar segundo Deus. Todos somos filhos de Deus, todos somos irmãos.
Nós, os cristãos, temos que manifestar aos outros o sentido das suas próprias vidas através da consciência e da vivência do autêntico sentido da existência. Todos precisam saber o porquê estão nesse mundo: para amar, adorar e glorificar a Deus, para receber os grandes presentes que o Senhor quis trazer-nos, para vivermos como irmãos. Nós fomos criados para a felicidade. Deus quer que sejamos felizes também aqui na terra e, depois, no céu… para sempre!
São Boaventura afirmava que a estrela que nos conduz a Jesus é triple: “a Sagrada Escritura, que temos que conhecê-la muito bem. A outra estrela é a aquela que sempre nos está facilitando andar pelas sendas de Deus fazendo-nos ver e acertar o caminho, esta estrela é a Mãe de Deus, Maria. A terceira estrela é interior, pessoal, e são as graças do Espírito Santo”.
E se quiséssemos considerar atentamente como possível, para todos os que se aproximam a Cristo pelo caminho da fé, aquela tríplice classe de dons, não descobriríamos que esta oferenda se realiza no coração de quantos retamente creem no Cristo? Retire efetivamente ouro do tesouro de seu coração quem reconhece a Cristo como rei no universo; oferece mirra quem crê que o unigênito de Deus assumiu uma verdadeira natureza humana; venera a Cristo com uma espécie de incenso quem confessa que ele em nada é diferente da majestade do Pai. Tudo isso munido de uma vida perpassada pelas ações de caridade, promoção da vida, orações contates, frequência à confissão e participação regular à eucaristia.

Pe. Fantico Borges, CM

Homilia do XVIII Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Homilia do XVIII Domingo do Tempo Comum (Ano C) Um homem vem a Jesus pedindo que diga ao irmão que reparta consigo a herança. Depois ...